sexta-feira, 8 de abril de 2011

Chacina, Barbaridade... Falta de Deus no coração?

Rio de Janeiro, 07 de abril de 2011

Doze crianças morreram no tiroteio da manhã de quinta-feira.

O atirador se matou após ser alvejado pela polícia na Zona Oeste.




O que leva uma pessoa cometer um crime bárbaro como esse?


"Ele sempre foi um adolescente muito ausente de tudo, não se relacionava com ninguém. Era sempre muito trancadinho, muito fechadinho. Na escola, a mesma coisa", disse o irmão.

"Pelas entrevistas que fizemos hoje com parentes localizados e pessoas do convívio, [Wellington] atua como uma pessoa que tinha patologia mental, o que motivou esse crime", afirma Ettore.

Segundo comentários de pessoas que conviveram com Wellington Menezes de Oliveira, o atirador da escola de Realengo, o rapaz de 24 anos possuía problemas psicológicos causando assim, a maior história de chacina já ocorrida no país.

Crueldade maior por ter sido com crianças na faixa etária de 12 a 15 anos de idade, deixando mortas 12 mortos (10 meninas e 2 meninos) e 13 feridos.

Tornou-se cotidiano as notícias que tratam de crimes bárbaros. São crimes que causam comoção social. Diante de uma notícia chocante, aqueles que têm fé no Grande Criador naturalmente indagam: “Meu Deus, como um ser humano é capaz de cometer essa atrocidade?”

Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, é palco de chacina - tasso marcelo/AE
Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, é palco de chacina.


A televisão hoje nos trás diariamente noticiários de violências que muitas vezes pensamos que se espremêssemos a tv pingaria sangue, de tanto terrorismo que entra, a cada telejornal, em nossa casa. Como chegar em casa, tomar um banho e sentar com a família para relaxar diante de uma televisão, onde quando acabada o programa estamos ainda mais tensos? Com medo de colocar o pé na rua, porque ontem foi o filho, o pai, a mãe ou o vizinho assassinado, amanhã poderá ser um de nós. É TENSO, mas é a mais pura verdade... Fatos reais que não temos como fugir.

Um assassino que comete algo contra a vida de pessoas inocentes, cometendo atos repugnantes, tão cruel e capaz de praticar o mal da forma mais bárbara e inescrupulosa. Essas pessoas certamente não têm Deus no coração...

Não é concebível aceitar que homens que violam a pureza de crianças, são homens que acreditem com plenitude em Deus. Da mesma forma, não é concebível aceitar que um estuprador, um seqüestrador ou um homicida sanguinolento creiam em Deus. Essas pessoas não têm Deus como parâmetro de existência, senão amariam e respeitariam suas próprias vidas, mas, sobretudo, a vida de pessoas inocentes.

É certo que existem pessoas que acreditam e não acreditam em Deus, mas é inaceitável que uma pessoa que diz crer em Deus cometa uma crueldade sem tamanho, uma vez que quem crer em Deus sabe que ‘’Deus é Amor’’. Deus é vida, prosperidade, alegria, amor, paz... Quem busca tudo isso, não será na violência, nos seus atos incrédulos que irão encontrar Deus.

Aqueles que crêem em Deus compreendem que Ele criou os seres humanos, dando-lhes o dom da consciência para existirem de maneira gloriosa. Nós é que não somos capazes de aproveitar a oportunidade dada por Ele para vivermos com amor, felicidade e paz.

Hoje quase não faltam escolas para as crianças, nem mesmo catequese nas paróquias, mas faltam os pais que as conduzam à escola e à igreja... #REFLITA


Reprodução de carta deixada por atirador Wellington de 23 anos.


Texto: Catequista Jackeline Cheik


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